“Teve um tempo em que eu estava quase em depressão. Eu ficava trancada
em casa, não atendia telefone ou interfone, não queria falar com
ninguém. Eu parei e falei: ‘Espera aí. Tenho que fazer alguma coisa’”.
Aledir Ramos conta o passado entristecido com um sorriso no rosto.
Cercada de amigos, a senhora de 71 anos resgatou o ânimo de viver
participando de grupos de convivência no Distrito Federal. “Comecei a
fazer hidroginástica e dança de salão. Isso já faz três ou quatro anos.
Desde então, eu não paro”, comenta Aledir, que, até as 14h, já tinha
feito caminhada e ioga e jogava xadrez.
Os grupos de convivência
da terceira idade têm se mostrado um componente crucial para a saúde e o
bem-estar dos mais velhos. Histórias de recomeço e de novos objetivos
traçados são repetidas nessas congregações que exigem dos integrantes
idade mínima de 60 anos. Efeitos ressaltados por cientistas. “Os idosos
engajados em grupos sociais compartilham melhor saúde mental e física do
que os que não fazem parte desse tipo de grupo. Estudos mostraram que
indivíduos com algum tipo de engajamento social têm menos depressão,
vivem mais independentemente e têm um funcionamento físico e cognitivo
melhor”, avalia pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa
Catarina e publicada no Journal of Aging Research, periódico
especializado em envelhecimento.
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