terça-feira, 7 de agosto de 2012

Idosos participam de grupos de convivência e dão xeque-mate na solidão

“Teve um tempo em que eu estava quase em depressão. Eu ficava trancada em casa, não atendia telefone ou interfone, não queria falar com ninguém. Eu parei e falei: ‘Espera aí. Tenho que fazer alguma coisa’”. Aledir Ramos conta o passado entristecido com um sorriso no rosto. Cercada de amigos, a senhora de 71 anos resgatou o ânimo de viver participando de grupos de convivência no Distrito Federal. “Comecei a fazer hidroginástica e dança de salão. Isso já faz três ou quatro anos. Desde então, eu não paro”, comenta Aledir, que, até as 14h, já tinha feito caminhada e ioga e jogava xadrez.

Os grupos de convivência da terceira idade têm se mostrado um componente crucial para a saúde e o bem-estar dos mais velhos. Histórias de recomeço e de novos objetivos traçados são repetidas nessas congregações que exigem dos integrantes idade mínima de 60 anos. Efeitos ressaltados por cientistas. “Os idosos engajados em grupos sociais compartilham melhor saúde mental e física do que os que não fazem parte desse tipo de grupo. Estudos mostraram que indivíduos com algum tipo de engajamento social têm menos depressão, vivem mais independentemente e têm um funcionamento físico e cognitivo melhor”, avalia pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina e publicada no Journal of Aging Research, periódico especializado em envelhecimento.

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