Alta estação a caminho exige cuidados extras na contratação de serviços de estética

A pressa para obter resultados rápidos pode levar o consumidor ao endereço errado. Antes de decidir, vale a pena pesquisar. Para evitar frustrações, corra dos preços muito baixos e das vantagens exageradas

Está chegando o verão. Hora de entrar em forma, perder as gordurinhas indesejadas, cuidar da pele. Começa a corrida às clínicas de estética. Assim como os atletas de fim de semana, mulheres e homens procuram os tratamentos estéticos em busca do corpo perfeito. Vale tudo para exibir as formas perfeitas nas roupas de banho. Só que não existem milagres. A pressa para obter resultados rápidos pode levar o consumidor ao endereço errado (leia mais na edição impressa do Diario desta segunda-feira).

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Saiba que todo o cuidado é pouco na contratação dos serviços de beleza. Antes de decidir, vale a pena pesquisar. Para evitar frustrações, corra dos preços muito baixos e das vantagens exageradas. Checar com colegas e nas redes sociais também pode ser interessante para saber o nível de satisfação dos clientes. Antes de fechar o pacote de serviços, é importante observar as instalações da clínica e verificar se o local tem licença de funcionamento da Vigilância Sanitária.

Para auxiliar o consumidor na busca dos serviços de beleza, a Fundação Procon de São Paulo elaborou uma cartilha com dicas (confira no fim da matéria) que vão ajudar na escolha da clínica de estética. A assessora técnica do Procon-SP Fátima Lemos chama a atenção para as compras coletivas de tratamentos estéticos. “O consumidor é atraido pelo preço e pelo desconto e pode cair em armadilhas”, alerta.

A  emergente classe C também se jogou nos cuidados com a aparência. Esse público á mais detalhista e exigente. Quer fazer valer cada real investido com os tratamentos de beleza. Com 19 anos no mercado, a fisioterapeuta dermato-funcional Alexandra Morais, 42, proprietária da clínica Corporemax, na Ilha do Leite, conta que a classe C corresponde a 70% do movimento.

“O cliente hoje chega mais informado e sabe o que pretende fazer para atingir os seus objetivos”, afirma Alexandra. Segundo a fisioterapeuta, a faixa etária que mais procura os serviços de estética situa-se entre os 24 anos e os 44 anos. A maioria dos clientes é composta por mulheres, mas os homens começam a invadir a praia feminina.

Maria da Conceição Matias, 36, está se submetendo ao primeiro tratamento corporal. Ela conta que após o nascimento da filha sentiu a necessidade de tirar as “gordurinhas” localizadas. Iniciou há duas semanas aplicações de manthus associado a radiofrequência. “Quero tirar a barriguinha para poder usar o biquíni no verão e já estou vendo os resultados”, se orgulha.