Pais cujos filhos têm dificuldade de leitura e, por isso, foram
identificados como disléxicos devem ficar atentos e insistir no
diagnóstico. O problema pode ter cura e a criança fazer parte, na
verdade, de 15% da população portadora da síndrome de Irlen. Trata-se de
um distúrbio do sistema visual que tem como sintomas mais comuns a
dificuldade de adaptação à luz, a desorganização espacial (noção de
direita, esquerda, em cima e embaixo) e o desconforto com movimentos e
figuras complexas, de alto contraste, como as zebradas. Tudo isso
impacta os pequenos, principalmente por afetar a coordenação da
movimentação ocular e, consequentemente, prejudicar a leitura.
O
primeiro conceito de dislexia é de autoria do médico britânico W.
Pringle Morgan e foi descrito no fim do século 19 para identificar as
crianças que não conseguiam ler, apesar do acesso a uma boa educação. O
diagnóstico moderno também tem uma descrição vaga e ampla, de acordo com
o oftalmologista Ricardo Guimarães, fundador e diretor do Hospital de
Olhos de Minas Gerais, que a descreve como uma síndrome neurológica
complexa que se manifesta de forma extremamente heterogênea.
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